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SOP na Mídia: Para evitar novo desabamento, emprego de maquinário nos escombros do prédio da SSP está proibido

Diretora da Secretaria de Obras Habitação afirma que não há risco em liberar parte da Castelo Branco

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Diretora de Obras da SOP, arquiteta Caroline Rigon Benedetti, acompanhou secretário Stédile em vistoria na manhã de quinta-feira - Foto: Saul Teixeira - Ascom SOP/RS
Por Via Gaúcha ZH

Chama a atenção as imagens do que restou do prédio da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) que pegou fogo. Partes da cobertura e de paredes desabaram em razão da força das chamas. A Avenida Castelo Branco, por exemplo, nos fundos do local, chegou a ser interditada totalmente em razão do risco de desabamento. Por essa via, é possível ver o outro lado que fica na Voluntários da Pátria, em razão, justamente, de paredes terem caído e vidros terem estourado. Mas por precaução, nenhum trabalho com os entulhos está sendo realizado com emprego de máquinas.

— Isso pode abalar as estruturas. Temos paredes praticamente soltas, presas em apenas uma das partes. Caso seja feita movimentação de carga, a estrutura pode vir a ceder — alertou a diretora do Departamento de Obras da Secretaria Estadual de Obras e Habitação, Caroline Rigon Benedetti. Ela afirma que não está autorizada pela Secretaria a retirada de entulhos por meio de maquinário.

Caroline diz que equipes da pasta fizeram uma vistoria e verificaram que o trânsito naquele trecho da Castelo Branco poderia ser liberado, sem risco aos motoristas.

— Neste momento não há risco de desabamento. Isso pode mudar em minutos. Mas agora não há risco — destaca a Caroline, numa referência à liberação do trânsito em meia pista.

Essa equipe da Secretaria de Obras assessora os bombeiros que fazem o resgate, dando informações técnicas sobre o que sobrou da edificação e onde podem ingressar sem maiores riscos.

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Coordenador de Obras Públicas da SOP, engenheiro Ricardo Todeschini, também esteve no local - Foto: Saul Teixeira - Ascom SOP/RS

— Nossa principal preocupação no momento é a questão dos dois colegas servidores do Estado que ingressaram na edificação em chamas e infelizmente não retornaram — diz a diretora. 


Caroline conta que a equipe, ao vistoriar o local, apontou onde podem estar os bombeiros desaparecidos. Diz que a previsão é de que as buscas como estão sendo feitas durem três dias.

— Toda a inspeção neste momento é manual e visual — relata.

Caroline explica que neste momento é feito o resfriamento da edificação que ficou pegando fogo por cerca de oito horas. A fumaça que ainda sai não é de focos de incêndio, mas da água entrando em contato com a estrutura de concreto armado que está quente.

Demolição


A arquiteta relata que o governo do Estado está trabalhando em algumas técnicas de demolição que possam ser utilizadas no prédio, mas não adiantou quais. Diz que a equipe de engenheiros da Secretaria de Obras está elaborando nota técnica sobre o episódio e as condições atuais da edificação e terreno. Segundo ela, a partir dessas informações serão tomadas as decisões sobre o destino do que sobrou do edifício da SSP.

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Governo do Estado está trabalhando em algumas técnicas de demolição que possam ser utilizadas no prédio - Foto: Saul Teixeira - Ascom SOP/RS

— Estamos pensando em algo que tenha o menor impacto possível de logística na estrutura viária. A gente não quer deixar vias interditadas por tanto tempo.

Ainda não há prazo para demolição.

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