O governo do Estado, por meio da Secretaria da Secretaria da Segurança Pública (SSP), detalhou em coletiva, nesta sexta-feira (25/02), o planejamento para a implosão de sua antiga sede, destruída por incêndio em julho do ano passado. A operação será realizada no domingo, dia 6 março, às 9 horas. Na entrevista também foram projetados os impactos na rotina da capital.

A coletiva foi conduzida pelo vice-governador e secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior, com a participação de representantes das 28 instituições das esferas federal, estadual, municipal e privadas envolvidas. Presente o secretário de Obras e Habitação, José Stédile.

A SOP foi responsável pela elaboração do parecer técnico que indicou a implosão como o método mais adequado e seguro. Caberá também ao departamento de Obras Públicas da secretaria a fiscalização dos serviços. 

Stédile enalteceu o trabalho conjunto entre as secretarias e órgãos do estado para o sucesso da intervenção. “Até o momento, todas as etapas foram cumpridas conforme o planejamento e sempre primando pela segurança de todos os envolvidos”, registrou. Ele também salientou o protagonismo dos técnicos do departamento de Obras Públicas da SOP, extensivo à Procuradoria Geral do Estado junto à secretaria.

Com mais de mil páginas, o parecer técnico elaborado pela SOP teve a liderança do engenheiro Civil Júlio César Fredes da Silveira. Ele é especialista em engenharia de Segurança e do Trabalho e engenharia de Avaliações e Perícias.

Além de Silveira, a fiscalização, por sua vez, estará a a cargo dos engenheiros Luciano Fontoura e Rodrigo Cunha. A coordenação dos trabalho é da diretora de Obras Públicas da SOP, arquiteta Caroline Rigon Benedetti e do coordenador estadual de Obras Públicas, engenheiro Ricardo Todeschini.

“Nossa missão, como agentes públicos, é garantir a correta execução de todos os serviços”, disse Caroline. Ela salienta, ainda, que o parecer técnico liderado pela pasta serve de referência para casos semelhantes em todo o Brasil. “É um trabalho muito complexo, afinal, estamos tratando de uma estrutura que teve 40% de sua estrutura colapsada”, finalizou.

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